Era um acontecimento cotidiano, banal. Apenas duas pessoas caminhando e durava alguns segundos. Era o tempo em que ela passava por ele diariamente, no mesmo horário, a caminho do trabalho. Mas para ela, era como aquele clichê sobre segundos que como uma eternidade. Era o curto espaço de tempo em que seus caminhos se cruzavam. A troca de olhares, de poucas palavras (“Oi, tudo bem?”) ao mesmo tempo em que ela sentia como se fosse capaz de enxergar a alma dele através daqueles olhos azuis claros. Segundos que sua imaginação produzia uma cena completamente diferente, uma situação diferente. E, antes que pudesse voltar à realidade, ele já havia passado por ela e seguia seu caminho. E ela já imaginando o nome dos filhos...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
AMEI!!! Isso acontece muito comigo, não que eu imagine o nome dos filhos hahahaha xD
ResponderExcluirComo você pediu, http://boulevardofideas.blogspot.com/2011/08/um-dia-david-nicholls.html mais uma dica literária ;D
bjs