sexta-feira, 30 de abril de 2010

Viva La Vida Tour

Resolvi escrever sobre o dia que foi, sem dúvida alguma, um dos melhores dias da minha vida depois de ser liberado o primeiro vídeo do projeto Brazil In Technicolor.

Tipo, eu sou MUITO fã do Coldplay. E, quando eu soube (em outubro do ano passado) que eles marcaram show no Rio em fevereiro de 2010 eu pensei "eu preciso ir no show". E fui. Comprar o ingresso pra pista vip (queria ficar o mais perto o possível dos meninos) foi uma história a parte. Comecei a contagem regressiva a partir do momento em que divulgaram a data. E, num piscar de olhos, chegou o dia do show. Se eu falar que até hoje minha ficha ainda não caiu que eu vi minha banda preferida de perto, de muito perto, não estarei mentindo. Eu brincava que iria ficar colada na grade e, de fato, fiquei. Quando tocou Magnificent, do U2, todo mundo já sabia que faltava pouco. E em seguida tocou Danúbio Azul. (São as músicas que tocam antes da introdução). Até que as luzes apagam, começam os primeiros acordes de Life In Technicolor enquanto, no telão, passa um vídeo que mostra o globo e vai aproximando... a América do Sul, o Brasil, o Rio de Janeiro. E eles surgem no palco, carregando fogos de artifício (sabe aquelas "velas" que a gente acende em aniversário, que só fica meio que pegando fogo, soltando faíscas e talz? Era isso.), as luzes acendem e o todo mundo grita, pula e canta "oohh oohh" junto com a banda a plenos pulmões. Na verdade, o show inteiro foi cantado pelo público inteiro (e o auge foi o hit Viva La Vida). É simplesmente impossível eu descrever cada momento do show. O Chris falando português ("tátodomundobein?", "excelente" e "muito obrigado, Brasil"); suas corridas e pulinhos no palco (uma presença de palco incrível); a parte acústica (e a música nova que todo mundo já sabia cantar); os efeitos de luz; as bolas gigantes em Yellow; as borboletas em Lovers in Japan; o piano em Clocks e Politik; o Chris com a bandeira do Brasil em Strawberry Swing, a despedida e o já esperado bis. Foi um dia maravilhoso.
Até hoje quando eu vejo meus vídeos (ou os vídeos dos outros no youtube), ouço o áudio do show e vejo fotos eu fico arrepiada e não acredito que eu estava lá.
Então sobre o Brazil in Technicolor que eu mencionei lá em cima (merchan rs): "O objetivo do projeto é reunir pedacinhos de vídeos de CELULAR ou CÂMERAS FOTOGRÁFICAS PEQUENAS, de baixa resolução, gravados por cada um de nós no show do Coldplay aqui no Brasil (Rio e São Paulo). Esses pequenos vídeos estarão juntos e editados em um DVD disponível para download. Será a junção do nosso olhar para esse momento único e maravilhoso."


Abaixo seguem algumas fotos que eu tirei :D



segunda-feira, 26 de abril de 2010

500 dias com ela


Sinopse: Quando Tom (Joseph Gordon-Levitt), escritor de cartões comemorativos e românticos, fica sem rumo depois de levar um fora da namorada Summer (Zooey Deschanel) - daí o nome original intraduzível do filme, (500) Days of Summer - , ele volta a vários momentos dos 500 dias que passaram juntos para tentar entender o que deu errado. Suas reflexões acabam levando-o a redescobrir suas verdadeiras paixões na vida.


Particularmente, o filme é lindo e divertido, a trilha sonora é ótima e a Zooey é uma graça.
Não tem como não se apaixonar pelo casal de protagonistas, eles são muito fofos. Mas, de acordo com que a história segue, de uma forma não linear (intercalando momentos bons, ruins e comuns; dos primeiros dias de romance ou próximo ao 500° dia ) o final da história vai ficando previsível mas ainda assim, não perde a graça. Eu recomendo. ;D


domingo, 25 de abril de 2010

Paris, Te Amo


Paris, te amo (do original em francês, "Paris, je t'aime") é uma coletânea de 18 curtas, de aproximadamente 5 minutos cada, de autoria de 21 diferentes diretores como os irmãos Coen, Alfonso Cuarón, Alexander Payne, Wes Craven, Tom Tykwer, Gus Van Sant e o brasileiro Walter Salles e tem um elenco de estrelas como Natalie Portman, Elijah Wood, Juliette Binoche, Gérard Depardieu, Maggie Gyllenhaal e Williem DaFoe.

Cada um dos curtas mostra uma história de amor diferente, nos mais variados lugares da capital francesa: na Torre Eiffel, em um metrô, em praças, etc.


Eu achei o filme meio parado, fiquei com sono em alguns curtas e achei graça em poucos mas, no geral, o filme é de uma delicadeza imensa, as histórias são bonitinhas.
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Agora vou assistir o outro filme que aluguei nesse feriado (500 dias com ela) pra ver se ele me rende um post melhor aqui. ;)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Crise dos 20 / Nostalgias

Quase todos os meus amigos, que já tem 20 anos completos passaram por uma crise. Os que ainda estão por completar, falaram que vão ter a crise. Eu não tive.
Tudo bem. Duas décadas de vida pesa. A gente pensa como se já tivesse 30 (imagina então quando completar os 30?), para pra refletir em tudo que já realizamos e como não fizemos muita coisa rs, surge a crise.
Retifico: eu não tive crise quando completei 20 anos. Eu estou tendo. Nossa!, eu vejo meus priminhos completando 8, 9, 10 anos e lembro deles pequenininhos, que eu fui visitar na maternidade, peguei no colo! Me sinto uma velha.
Aí eu junto com meus amigos e começo a conversar: "na minha época...", "quando eu era criança..." e por aí vai. E o assunto começa: Lembra de Chiquititas? TV Cruj? TV Colosso? Os Trapalhões? Os Anjinhos? Punky, a Levada da Breca? Um maluco no pedaço? Power Ranger? Cavaleiros do Zodíaco? Sailor Moon?
Sem contar (sem humildade nenhuma) a melhor fase da música pop-chiclete do mundo: Backstreet Boys, N'sync, Westlife, Five, Britney e Christina Aguilera. Sandy e Júnior, Mamonas Assassinas e É o Tchan são capítulos à parte, que fizeram parte da infância de todos os meus amigos.
Eu lembro do Disk MTV, minhas primas gravavam clipes em fita de vídeo (???) e me emprestavam pra ver milhares de vezes depois (até o dia em que a fita mofava). Video cassete? E a fita cassete? Antes disso ainda: e os discos de vinil da Xuxa? Eu tenho certeza que todo mundo teve pelo menos um! Por falar em Xuxa, aaah, os programas que ela tinha: Xou da Xuxa, Xuxa Park.. muito melhores dos de hoje em dia. Ou porque na época a gente tinha idade pra gostar (e ela tinha idade pra fazer programa pra criança) ou porque simplesmente eram melhores mesmo.
Eu sou daquelas pessoas que afirmam veementemente que a minha infância foi melhor que as que as crianças de hoje em dia tem. Elas já nascem coladas no computador (quando o orkut foi criado, menores de 18 anos não podiam entrar. Agora é proibido para menores de 13, vê se pode?), videogame e celular. Enquanto eu brinquei muito de pique, de pular corda, de boneca. Fora os jogos de tabuleiro (dama, xadrez), batalha naval, os tazos que vinham dentro de embalagens de biscoito, tamagochi (minha professora da 3ª série proibia - com razão - esses bichinhos dentro de sala) e aquaplay.
Eu lembro da minha felicidade quando ganhei minha primeira máquina fotografica... analógica. Os filmes de 36 poses, demorava um dia pra revelar... ah o imediatismo que veio junto com a tecnologia digital: você vê o resultado na hora. Por um lado é bom (você apaga na mesma hora se não gostou do resultado e tira de novo. Fora o fato que, vc pode fazer as maiores caretas do mundo e não vai morrer de vergonha na hora de buscar a foto porque a pessoa que revela não viu), mas perde um tanto do charme... eu ainda revelo fotos, tem bem mais graça você tê-las em mão do que na tela do computador. Antes as fotos ocupavam albuns, hoje ocupam gigas.
E eu ainda tenho cartas (de quando minhas primas moravam em MG) e uma coleção de papéis de carta. E por falar em coleções: álbuns de figurinha (e o único que eu completei foi depois de crescida, foi o álbum do 3° Harry Potter)!! Revistinhas da Turma da Mônica! Os brinquedinhos que vinham dentro do Kinder Ovo!
É brega, é antigo, mas eu tenho muita história pra contar e tudo isso conta também um pouco da minha história!
Eu lembro que Merthiolate ardia, tinha álcool no Biotônico Fountoura.
(Quanto mais eu escrevo, mais eu lembro das coisas e o post já está ficando enorme)

Mas enfim: o que as crianças de hoje em dia poderão comentar no futuro? Jonas Brothers? Hanna Montana? Fiuk? Crepúsculo? Facebook e MySpace? Parece que sim, coitadas...

domingo, 18 de abril de 2010

O que você vai ser quando você crescer ?

Interessantes os rumos que a vida da gente toma.
Quando eu era criança, tinha aqueles sonhos de toda menina: "Vou ser bailarina. Ou professora. Ou veterinária".
E minha mãe sempre dizia que achava lindo quem era formado em Educação Física (!?) enquanto eu e minha irmã ficávamos em um jogo de empurra "só se ela se formar em Educação Física. Porque eu nao vou!". Mas eu fui crescendo e passando a gostar de jogar bola na escola e pronto!, decidi fazer Educação Física, o orgulho da mamãe. Foram uns dois, três anos com esse pensamento até que comprei um Guia do Estudante, fiz testes vocacionais e me perguntei 'quem é formado em Educação Física, faz o quê?' Na maioria dos casos, trabalha como personal trainer ou dá aulas de educação física. Não que não tenha muita área por aqui, mas desisti da idéia.
Próxima opção? "Petrópolis é uma cidade turística, vou fazer Turismo!", a conclusão fácil e estúpida que tive em seguida. Mas quem é formado faz o quê? Na maioria dos casos, é guia turístico e er... não sou muito fã de falar em público. Nisso eu já tava no terceiro ano do Ensino Médio e tem toda aquela pressão de vestibular, né? Todos os eventos onde reunia a família, alguém perguntava para o que eu iria prestar vestibular (perguntas tão chatas quanto aquelas vindas das tias que você não vê há muito tempo: " já tá namorando?" aaaaaaaaaargh, só servem pra fazer você se sentir mais encalhada. Obrigada, tia!).
Pronto! Tirei um ano de "férias" (fiz cursinho durante esse tempo). Pra pensar no que eu queria fazer. E eu fui lendo profissão por profissão no Guia do Estudante, os prós e contras e tentar me imaginar exercendo cada uma delas. Fiz uma lista das que mais me agradaram. E me passou pela cabeça Direito, Nutrição, Administração e Jornalismo. E a ultima opção ficou latejando na minha cabeça; eu passei a ler e assistir o jornal com mais atenção e pronto: é isso o que eu decidi fazer na minha vida.
Fiz o vestibular, passei e agora já estou no terceiro período da faculdade. E sabe, é tudo que que eu mais queria mesmo, eu amo o que eu to fazendo (e um dia - quem sabe ano que vem, no dia do Jornalista, já que esse ano já passou! - eu faço um post comentando sobre a área, os prós e contras e talz)! A melhor coisa que eu fiz foi tirar um ano pra refletir o que eu ia fazer, imagina se eu tivesse começado a fazer Turismo? ;p

Família pressiona e influencia muito mas, no fim das contas, você tem que escolher algo que goste independentemente da opnião dos outros.


PS: a minha irmã resolveu fazer Moda e, faltando apenas entregar o TCC, descobriu que não era nada do que ela queria fazer. Hoje em dia ela pensa em Design de Interiores e Astronomia.

sábado, 17 de abril de 2010

#1

Há algum tempo venho pensando em criar um blog. Muitas vezes escrevi textos pensando em postá-los quando eu fizesse um.
Demorei a fazer um porque tenho vergonha de ter meus textos lidos por desconhecidos, sabe? O que chega a ser realmente estranho (ou engraçado?) porque eu pretendo ser jornalista. Então como assim não gosto das pessoas lendo o que eu escrevo? Estou começando a achar uma idéia interessante eu manter esse blog, pra perder a vergonha de ter meus textos publicados, lidos e comentados. ;D Fase um superada.
Nem tanto. Porque eu não vou divulgar o blog em redes sociais nem nada. Pelo menos não por enquanto. Enquanto eu não achar que estou fazendo um trabalho decente, algo que eu ache que está legal. Não estou pronta (e nem tenho material) para ser reconhecida como blogueira. Um dia, quem sabe...

Problema dois: o assunto e a frequência: já aviso de cara que não postarei nada de útil e culto aqui. E só postarei quando tiver algum assunto que eu queira comentar, alguma idéia 'interessante'. Gosto muito de música, filmes, seriados (apesar de não estar acompanhando nenhum atualmente), livros e futebol. Provavelmente serão os assuntos que mais serão comentados aqui.

E, por último (que foi o problema primordial a ser superado): criar o nome do blog. Como minha criatividade é muito falha, fui em busca de um nome/trecho de música. Passei por Beatles, Capital Inicial, Legião Urbana, Lily Allen e quase todas as opções que eu tentava já estavam sendo utilizados ¬¬ até que, por fim, consegui um nome que eu achei bem legal e que é, logicamente, da minha banda favorita, Coldplay.

Então, acho que é isso. Sejamos todos bem vindos! ;D

"Here we are, now entertain us"